A baiana Pitty, segunda atração do palco Mundo no último dia de Rock in Rio ganhou o público nos primeiros acordes de “Anacrônico”, primiera música de seu setlist. Em seguida a roqueira foi de “Admirável Chip Novo”, outro grande sucesso de sua carreira.
A cantora tocou Roberto Carlos em versão rock and roll e foi ovacionada pelos presentes.
“Diretamente do Circo Voador, da Trupe Delirante”. foi assim que Pitty anunciou a a música “Comum de dois”. Em seguida Pitty disparaou para a galera:
“Parece que vocês estão mais espremidos do que nos outros dias. Depois que eu sair daqui, vou tomar umas e curtir os shows, com vocês.”
Quando Pitty começou seu momento romântico obteve um backing vocal de 100 mil pessoas, que cantaram ardentemente o refrão de “Equalize”. Na sequencia Pitty comoveu toda a Cidade do Rock interpretando “Na Sua Estante”, um momento lido do Rock in Rio.
O público se encantou com Pitty não só pelo seu som, mas também por sua sensualidade. A baiana foi chamada de gostosa diversas vezes pelo público.
Outro momento foda de Pitty no rock in Rio, foi a execução de “Me Adora” cantada a plenos pulmões pela plateia.
No final do show, Pitty sacudiu a galera tocando Máscara e disparou “Eu queria fazer um negócio de improviso, em homenagem a um disco que fez 20 anos há pouco tempo” para emendar com ”Smells like teen spirit”, do Nirvana.
Pitty foi uma das convidadas do lançamento do novo DVD do Jota Quest em comemoração aos 15 anos de carreira, que aconteceu na noite dessa terça-feira, 24, em São Paulo. Além de fazer uma participação no projeto, a cantora dividiu o palco do evento com Rogério Flausino e cantou um dos hits de sua carreira, “Me Adora”.
“A gente é amigo e um dia o Rogério falou que adorava a música [Me Adora], convidou para fazermos juntos no DVD e eu fui... Nem sabia que iria cantar hoje”, disse ela.
Sempre com letras contundentes e guitarras afiadas, Pitty se prepara para mostrar para o Brasil um outro lado. Com os instrumentos desplugados e ritmos com a pegada folk, ela vai lançar o primeiro DVD de seu projeto paralelo, o Agridoce, em parceria com o músico de sua banda, Martin.
“O projeto está 'massa'. Estamos fazendo muitos shows, agora vai rolar o DVD. O público gosta, na verdade, mais do que eu imaginava. Isso dá uma vontade da gente continuar. Está bem legal”.
Na cena do rock’n’roll brasileiro desde 2003, quando surgiu na mídia com o álbum “Admirável Chip Novo” e estourou com os singles “Máscara” e “Equalize”, a cantora contou que o público ainda faz confusão de sua carreira com o projeto Agridoce. “É da natureza humana confundir, a gente é confuso, é natural que seja assim”, ponderou.
"Não quero ficar com cara de modelete", diz Pitty, ao solicitar alguns pequenos desenhos em lápis preto ao redor dos olhos. “Não se preocupe, você é bonita”, responde o maquiador. “Obrigada”, ela agradece, fechando os olhos mais tranquila. Momentos depois, em uma tarde de sexta-feira pouco ensolarada em São Paulo, Pitty está sentada de frente para a ampla janela da sala de um apartamento no alto de um prédio no bairro de Perdizes, enquanto aguarda para ser fotografada. A assessora lhe traz pão de queijo e café, que compõem o que provavelmente é a primeira refeição dela naquele dia. Enquanto dança discretamente ao som do Gotan Project, Priscilla Novaes Leone nem se parece com a furiosa cantora de letras confessionais que conquistou a admiração fanática de milhares de adolescentes deslocados – eles, segundo a própria Pitty, seriam o espelho dela própria no que chama de seus “anos definidores”, quando morou com a mãe, Dina, e o irmão, Leonardo, em Porto Seguro, Bahia, entre os 10 e 14 anos. Assim sendo, Pitty sempre toma cuidado especial ao abandonar – nem que apenas por alguns minutos – a persona rebelde que encarnou desde o começo da carreira.
Ainda durante a sessão de maquiagem, Pitty confessa que despertou há poucos anos para a vaidade, mesmo que não saiba precisar exatamente quando. “Sou péssima com datas”, justifica. “Rolou naturalmente. Algumas pessoas podem dizer que foi a maturidade, mas eu não sei. Um belo dia comecei a achar interessante e não reprimi.” Este é um dos poucos lados assumidamente “menininha” da cantora. Durante as fotos, no entanto, desarmada de defesas em relação ao contato com estranhos (ou então assumindo um papel por alguns poucos minutos), Pitty deixa seu lado feminino aflorar aos poucos. Vestindo uma lingerie roxa, ela exibe uma sensualidade contida, mas nítida. Está longe do estilo mulherão – tem 1,61 m de altura e não costuma usar roupas que realcem suas formas – mas confortavelmente se deixa deitar no sofá para, sem grandes movimentos, seduzir a câmera apenas com o olhar. Tal qual um gato que pede carinho de mansinho, ela parece levar a situação com sutileza ímpar.
Uma sessão de fotos é, na verdade, outra forma de teatro, um jogo entre câmera e seu objeto – algo que Pitty, 34 anos, está acostumada a fazer na vida profissional. Pouco mais de um mês depois, nos reencontramos na sala do apartamento dela, na região da boêmia rua Augusta, em São Paulo. Com o rosto limpo, calça de ginástica preta, blusa preta com detalhes verdes e azuis, ela parece mais relaxada. Confessa que se sente melhor em ambientes masculinos. “Me identifico com a praticidade, um certo pragmatismo”, explica. “Acho a relação com homem muito honesta, sempre tive amigos homens de olhar no olho e dizer tudo que eu sinto sem me sentir julgada. Quando estou com meus amigos, sou um mano: arroto, bato no ombro, chamo de gostosa.” Não que ela não tenha grandes amigas mulheres ou não frequente ambientes femininos. “Os estereótipos femininos, as conversas, me fazem olhar meio de fora”, analisa. “Eu não me vejo participando daquilo. Participo porque sou garota, tenho que estar ali, mas acho caricato.”
A baiana está em turnê com o projeto Agridoce, ao lado do parceiro e conterrâneo Martin Mendonça
A cantora e compositora baiana Pitty está em Austin no Texas - Estados Unidos, onde cumpre agenda de dois shows dentro da programação do cultuado festival indie SXSW.
Desta vez Pitty não leva seu trabalho da carreira solo, ela apresenta a turnê do duo Agridoce, projeto recente no qual apresenta uma faceta mais intimista, ao lado do amigo e parceiro de 'rocks' Martin Mendonça.
Pitty divulga fotos direto do Texas e comenta show no SXSW
Pelo twitter a roqueira divulgou foto da chegada ao evento e também comentou a primeira apresentação: "show ontem do @Agridoce aqui no SXSW foi diferentão do primeiro. tocamos com os gringos e para os gringos basicamente. experiência massa".
A baiana ainda aproveitou para compartilhar com seus muitos seguidores de rede social, os grupos que dividiram palco com o Agridoce, na noite desta sexta (16): "duas bandas que tocaram com a gente ontem: Dad Rocks (Dinamarca) migre.me/8jfnB e Paula & Karol (Polônia) migre.me/8jfqh"
Entre os artistas brasileiros que também se apresentam no festival SXSW estão Tiê, Some Community, Renato Godá, Tita Lima e Tiago Iorc.
A cantora Pitty ganhou um perfil no Especial Mulher da edição 66, março/2012, daRolling Stone Brasil. Veja o making of da sessão de fotos, no qual a artista fala um pouco sobre o projeto Agridoce.